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Espinosa

 "O conhecimento verdadeiro do bem e do mal, enquanto verdadeiro, não pode coibir nenhum afeto, mas apenas enquanto é considerado como afeto" (E PXIV).


Essa proposição da Ética de Espinosa sempre me causa espanto por ser ao mesmo tempo original e óbvia.

A razão não é separada de uma dimensão afetiva. O conhecimento verdadeiro não se dá refreando afetos ou sem afetos, pois ele mesmo é afeto. E um afeto só pode ser transformado por um outro afeto mais forte e contrário.

Daí que uma ideia não muda um afeto. O conhecimento só age, só transforma, em sendo ele mesmo um afeto mais forte e contrário.

....

(e compreendendo que a razão é desejante podemos parar de perder tempo em barrar os avanços autoritários com as inúteis tentativas de convencimento intelectual do outro pela mera apresentação de ideias, em tese, rigorosamente baseadas em dados e sem afeto).

 
 
 

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