Artigo - Políticas públicas na atenção à saúde mental de crianças e adolescentes: percurso histórico e caminhos de participação
- claudiabraga10
- 7 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
Foi publicado na última edição da Ciência & Saúde Coletiva, que trata dos desafios das políticas públicas de saúde para crianças e adolescentes no Brasil, um artigo meu e da Ana Flávia Oliveira sobre a política de saúde mental na infância e adolescência tal como era antes das alterações institucionais em sua lógica e organização feitas em dezembro de 2017. De lá para cá muito mudou.
(Primeiro parênteses: ele foi aprovado para publicação antes de dezembro de 2017, quando vivíamos o governo Temer. Por isso ele não abrange as profundas alterações na política de saúde mental e tem nas considerações finais um pequeno trocadilho).
(Segundo parênteses: sim, mesmo em publicações acadêmicas a gente precisa se divertir um pouco, daí escrever discretos trocadilhos).
Hoje, a meu ver, esse artigo tem que ser lido como um documento que registra a história da reforma psiquiátrica no âmbito da infância e adolescência e que aponta os caminhos que à época formulávamos para ampliação de participação das crianças e adolescentes nos serviços e nos processos de cuidado. Ele não tem o valor de algo que é atual, mas de em uma disputa de narrativa afirmar que a reforma psiquiátrica brasileira para crianças e adolescentes em uma perspectiva de desinstitucionalização produziu grandes realizações, é possível e é algo pelo qual vale a pena insistir.
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